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museu do são francisco

(2008)

“Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo. Não é possível banhar-se no mesmo rio duas vezes. Afinal, as águas que correm no leito do rio nunca são as mesmas, afinal, tudo passa!”   (Heráclito de Éfeso)

O projeto do Parque fluvial surgiu a partir da necessidade de proporcionar o contato da população da cidade de Juazeiro com o ecossistema aquático e de possibilitar a realização de atividades nobres como a recreação, o lazer, o esporte, a contemplação. Além do abastecimento público, aliado à valorização paisagística e o retorno da biodiversidade.

Nesse sentido, a ideia do projeto foi fundir o fluxo urbano, movimento antropológico, com o fluxo do Rio, movimento natural. Estes dois percursos existentes no espaço se encontram e se deparam com três edifícios que “brotam” do rio, como rochas, redirecionando os caminhos, possibilitando diferentes experiências a cada ir e vir, tanto para quem chega pelo rio como pela cidade.

O terreno escolhido para a implantação do projeto do parque está localizado na orla, próximo ao centro de Petrolina, e possui área com aproximadamente 92.000,00 m² e 800 metros na margem do Rio São Francisco.

É um local com grande capacidade para gerar fluxo de pessoas, pois está ligado diretamente ao centro da cidade por um grande eixo urbano, a Av. Joaquim Nabuco, além de mais duas ruas secundárias. É também o ponto de chegada das barquinhas que vêm de Juazeiro.

Toda essa vida presente, no local, possibilita a transformação deste equipamento em um grande condensador social.

O Parque Fluvial está pensado como um grande condensador social. Suas conexões interligam o rio e a cidade, através de passarelas e caminhos que perpassam e conectam seus equipamentos e edifícios.

O projeto prevê, em seu programa, a criação de duas praças no nível da Av. Cardoso de Sá (orla), aumentando a relação da cidade com o equipamento, dois estacionamentos com capacidade total para 400 carros, espaço destinado aos restaurantes, parque infantil, quadras poliesportivas, ciclovia, pista de corrida, praças de convivência e contemplação, tratamento das praias à beira rio, inclusive para a chegada das barquinhas, flutuantes-apoio às atividades aquáticas, um anfiteatro, duas salas de cinema com capacidade para 120 pessoas cada uma, um teatro com capacidade para 600 pessoas, o aquário (Centro de Pesquisas Aquáticas do Rio São Francisco) com exposição da biodiversidade aquática e o Museu do Rio São Francisco. Além disso, o parque contempla, também, a revitalização da mata ciliar e construção de viveiro para produção de mudas nativas.

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