naia alban
moacyr gramacho
Moacyr Gramacho é graduado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura (FAUFBA) da Universidade Federal da Bahia-UFBA (2018) e atua nas áreas de arquitetura, direção de arte em teatro, dança e cinema, além de cenografia e figurino artístico.
Desde 2007, é diretor do Teatro Castro Alves, pautando sua gestão na reflexão e no fazer artístico, além do fortalecimento da capacitação profissional focada na engenharia do espetáculo. Fruto desta reflexão, em 2009/2010, compôs a equipe técnica que realizou o Concurso Público Nacional de Anteprojetos Arquitetônicos para Requalificação e Ampliação do Complexo TCA. Desde então, coordena este projeto.
Em arquitetura, fundou, juntamente com a arquiteta Naia Alban Suarez, o SETE43 Arquitetura, escritório que teve projetos de arquitetura premiados em concursos, nacionais (3º lugar no Concurso Público Nacional de Ideias Para a Urbanização do Parque do Aeroclube de Salvador, Prefeitura do Salvador/IAB-Bahia, 1992 e; 1º lugar no Concurso Público Nacional para as Áreas Estruturantes do Subúrbio Ferroviário - Núcleo Paripe/Salvador, Prefeitura Municipal de Salvador / IAB-Bahia, 1999) e internacionais (selecionado para a segunda etapa de Concurso - Projeto RIO174, Gasômetro do Rio de Janeiro, Concurso Internacional de Arquitetura. Consórcio Santiago de Compostela /Espanha, 2000).
O Sete43 participou da Exposição Internacional Comemorativa de Arquitetura – Encore Moderne/Ano do Brasil na França, Paris, 2006, com duas obras construídas: Casa Curva (2002) e Casa Muro (1998). E conquistou o 1º Lugar na categoria Arquitetura de Espaços Urbanos na VI BIENAL IBERO-AMERICANA DE ARQUITETURA E URBANISMO - 2008, em Lisboa, com a PRAÇA TURCA [Dedé Caxias], construída na cidade de Juazeiro, interior da Bahia. Também se destaca o projeto Pista de Borda da Ribeira, uma consultoria técnica do BID/SEDUR-BA, que contou com vários colaboradores do SETE43 e convidados.
Em cinema, Moacyr Gramacho foi premiado pelo Petrobras Cultural para a realização do curta-metragem de ficção Cães, dirigido em parceria com Adler Paz. Cães mereceu os prêmios de Melhor Filme da Crítica, Melhor Ator, e Melhor Fotografia no 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Fez a direção de arte dos filmes em longa-metragem: Deserto feliz (dirigido por Paulo Caldas, ganhou o prêmio de Melhor Direção de Arte no Festival de Gramado/2007); O outro lado da memória (premiado como Melhor Direção de Arte na Mostra Brasília do 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/2018); Eu me Lembro (dirigido por Edgard Navarro, vencedor de 7 Candangos no Festival de Brasília/2005); Pau Brasil (dirigido por Fernando Bélens, premiado como Melhor Direção de Arte no 4º Festival do Paraná de Cinema Latino/2009). Moacyr também fez o figurino dos dois últimos filmes aqui citados. E atuou, exclusivamente como figurinista, nos filmes O Tronco (1998), de João Batista Andrade e Kenoma (1997), de Eliane Caffé. Em 2011, recebeu o prêmio de Melhor Direção de Arte no Festival de Cinema Brasileiro de Goiânia pelo trabalho realizado em O Homem Que Não Dormia, de Edgard Navarro. Em 2012, fez a direção de arte em A Última Estação, de Marcio Curi. Filmado no Brasil e no Líbano, este filme foi exibido na abertura do 45º Festival de Brasília de Cinema Brasileiro.
Em Teatro, ganhou, no ano de 2003, o Prêmio Braskem na Categoria Especial pelas cenografias dos espetáculos A comédia do Fim, direção de Luiz Marfuz, e O Evangelho Segundo Maria, com direção de Carmem Paternostro. Recebeu, ainda, o prêmio de Melhor Figurino no 10º Concurso Nacional de Monólogos Ana Maria Rego, em Teresina, pelo espetáculo Seu Bonfim (2001), com direção e atuação de Fábio Vidal, e o Prêmio COPENE-Destaque (1999) pela cenografia da peça Roberto Zucco, com direção Nehle Franke.