naia alban
casa colibri
(2005)
De acordo com o conceito básico do projeto da Casa Colibri, a arquitetura é pensada a partir do telhado, com quatro planos que definem o desenho da planta baixa, a espacialidade interna e o volume. Dois destes planos, com águas invertidas, dão forma ao telhado, fazendo-o lembrar de algo possível de decolar, que dá origem ao nome do projeto. A inversão das águas gera uma esquadria área entre os planos invertidos e os planos com a inclinação tradicional, que servem para favorecer a “respiração” e iluminação natural da casa pelo pátio – elemento central da casa, que tem a função de proteger os espaços sociais do poente. O eixo de circulação cruza toda a residência, articulando-a.
A lógica estrutural da cobertura – e as inclinações do madeiramento – se relacionam com a espacialidade interna e definem a divisão dos espaços de uso. Tem-se uma reversão da cobertura, que passa a mostrar-se, não como elemento que cobre – telha cerâmica capa e canal – mas sim como a beleza estética revelada pela potente estrutura de madeira.
O projeto foi todo alterado... Demos baixa na então ART.
Fica a memória da Casa Colibri.